31 de agosto de 2016

Coquetel de lançamento de Por que, Pai?

O livro "Por que, Pai?" já está oficialmente lançado e pode ser adquirido no site da editora Penalux (clique aqui e compre). A novidade é que será realizada uma manhã de lançamento do livro aqui em Mogi Guaçu, veja os detalhes do evento:


Venha me conhecer! Ah, tem mais uma coisa. Agora você pode adicionar o livro no Skoob, clicando no link:


Outra, a última de hoje. O livro também está no catálogo de livros da Phoculus, assim como os meus livro Ester, Edissa e Estela. Veja aqui:


Você pode comprar por aqui também, não é legal?

Abraço. 
  

26 de agosto de 2016

Pétreos de Everton Moreira


Uma história épica

Everton Moreira é de Mogi Mirim, professor de História, Literatura e escritor. Consegue imaginar o que estas duas últimas qualificações podem influenciar em uma história de cavaleiros medievais? 

Pétreos é o livro de estreia de Everton Moreira. Ele narra a constituição do Reino fictício de Alandes, antigo condado de mesmo nome do Reino de Rehn. Os motivos que justificaram o rompimento com o reinado, assim como o fim de uma amizade de infância entre o conde John Taurios e o rei Beath envolvem política e egocentrismo.  Tudo começa com o desacordo entre o  conde e o rei em relação aos impostos. Há uma rebelião, John é declarado traidor, assim como aqueles que estão com ele. Daí em diante a narrativa frisa no conflito entre as forças do rei e do conde, agora proclamado rei de Alandes. 

O autor se preocupou em explicar detalhadamente as posições de cada monarca, delimitando rapidamente os motivos da guerra e os grupos rivais. Os personagens, embora descritos rapidamente, possuem funções adequadas dentro do enredo. Eles se encaixam ao conflito maior e são coerentes. Destaque ao capitão Virtuo e o seu conflito pessoal... Sir John, o protagonista, não tem o destaque que um personagem principal costuma ter nestes enredos, servindo mais como um exemplo a ser seguido. Noto que esta característica é condizente com a personalidade do rei de Alandes e seu espírito coletivo. Seus condes e barões são os que se destacam nas cenas de ação.  As estratégias de guerra são bem fundamentadas e algumas inusitadas. Críticas sociais podem ser observadas enquanto os alandes se organizam para a guerra. Tudo é muito rápido em Pétreos, não havendo tempo para bobagens ou tensões. Os cavaleiros resolvem suas diferenças assim que elas se apresentam.

O desfecho da guerra é esperado, pois a distinção dos exércitos rivais é clara, mas isso não inibe as surpresas do final. Everton conseguiu no último capítulo estabelecer um bom gancho para uma continuação, além de contrariar o que seria lógico depois de tudo. 

O livro é bonito e bem acabado, sua capa possui cores vibrantes e duas orelhas bem constituídas (que me serviram de marcador, tranquilamente). A imagem do cavaleiro na capa é bem feita, mas tenho dúvidas sobre sua identidade. O contexto da capa, dá a entender que seria o rei de Alandes, Sir John, mas a cicatriz no rosto é descrita como pertencente ao cavaleiro Alaric de Alandes. De qualquer modo é uma bela imagem.

Em resumo Pétreos é um bom romance de cavalaria, com todos os elementos necessários a uma boa história. Rápido e eficiente. 

Fica a dica e a resenha.  
Abraço.
     

19 de agosto de 2016

Por que, Pai? na TV e outras novidades



Ontem, dia 18/09/2016, às 16h, estive no programa Encontro Marcado do comunicador e amigo Athayde Martins para falar do livro "Por que, Pai?". Nos bastidores me encontrei com os integrantes da banda de rock Metânira aqui de Mogi Guaçu. Já havia conferido o som da banda (que é muito bom, ressalta-se), mas não conhecia o pessoal. Foi muito legal conhecê-los. Eles me passaram a gravação do programa, veja o link:


Observou o visual novo do blog? Muito legal, não é? Foi um grande amigo que fez...

E tem a última: o blog Boca de Dragão publicou resenha sobre o livro. Confira: 

http://bocadedragao.blogspot.com.br/2016/08/por-quepai.html

É isso! Abraços.




17 de agosto de 2016

Um capítulo do livro Rainha


Às vezes nos sentimos deslocados, fora de sintonia com o mundo e suas pessoas. Raira se sentia assim. Era como se tudo aquilo fosse emprestado; não seu de verdade e até mesmo ali, em seu ônibus-trailer não se sentia segura, em casa. 
Com o estouro de seu primeiro álbum, tinha uma agenda de shows extensa e como não gostava de voar, cruzava o país em cima de rodas. Estava voltando para casa. Era estranho que com o repentino sucesso, tinha se distanciado de sua família, mesmo cercada por Cavalos e Peões. 
Ela queria passar uma tarde com seu irmão que há tanto não via. Eram tão unidos e agora estavam tão separados que nem se falavam. Temia que não houvesse chance de despedir-se dele. Rei tinha obrigações. 
Fitou pela janela as luzes de alguma cidade pequena pela qual passava seu ônibus e imaginou o que estariam fazendo aquelas pessoas. O que sabiam de verdade? Certamente pouco, diferente dela. Tinha vontade de ser como eles, por isso que precisava fazer o que planejara. 
O ônibus virou com violência ao som da freada brusca e Raira bateu com a cabeça no vidro. Levantou o rosto para ver o motorista quando uma luz forte invadiu o interior do ônibus. Os seus olhos cinza se abriram de desespero e ao som do impacto, tudo ficou escuro.
Quando a consciência voltou, tudo continuava escuro e o barulho de algo em curto era o único som. Raira afastou de si pedaços do ônibus e apoiou-se nos braços para forçar o corpo a se levantar. Neste momento, sentiu uma dor forte e constatou estar com o braço direito quebrado ou deslocado. Apoiou-se no esquerdo e se levantou. O ônibus estava tombado. Caminhou pelas janelas e saiu do veículo pelo para-brisa quebrado. 
Procurou seu Salvo, e por sorte ele estava no bolso da calça. Chamou por ajuda:
— Fagner! Solicitando ajuda — disse ao telefone especial.
— Localização já visualizada, Rainha. Meu satélite me forneceu imagens de acidente automobilístico. 
— Confirmado. Meu ônibus bateu. Meus homens estão lá dentro. 
— Confirmado. Solicitando Cavalos próximos para remoção. Isso demandará tempo, já que está em um local não abrangido pelo Xadrez. Não tente socorrê-los. 
— Está bem. 
— Tenho imagens suas que me mostram escoriações. Há dano mais grave? 
— Meu braço direito está quebrado ou fora do lugar, não sei direito. 
— Positivo. Encaminhado médico. 
Raira desligou o aparelho quando percebeu uma explosão que transformou tudo em chamas. Ela se sentou no gramado e não pôde sentir pena de seus companheiros. As chamas consumiam aquela condução colossal e a vida daquelas pessoas. Salvara-se por pouco, por capricho. Destino? O plano quase se arruinara por forças alheias à sua vontade. Deus? Ela abaixou a cabeça, sentia-se próxima do que almejava. Surpreender-se. 
Na superfície espelhada do Salvo que descansava no gramado, agora iluminado pelas chamas, percebeu que havia perdido uma das lentes de contato que lhe conferiam o olhar acinzentado. Com a mão esquerda retirou a outra e pôde observar a chegada da polícia e dos bombeiros. Continuou sentada quando um homem baixo aproximou-se:
— Está bem? Lamento pelos outros ocupantes do ônibus.
Raira viu nos olhos dele a preocupação. Ficou reparando nele como se quisesse decorar aquele semblante, cada detalhe. Era fascinante para ela ver pessoas sendo apenas pessoas. Ele a olhou de cima em baixo, constatou os ferimentos e disse:
— Está ferida! O que aconteceu?
— Não sei o que houve. 
— Vou chamar uma ambulância. 
— Não! — Raira se levantou. 
— Como não? Está ferida, precisa de cuidados.
— Preciso ficar aqui com você, seja lá quem for. 
O homem baixo ficou estático por algum tempo. Depois respondeu:
— Está bem. Chamo-me Bruno, sou o delegado desta pequena cidade.


15 de agosto de 2016

Prévia de Por que, Pai?



Na postagem anterior sobre o livro "Por que, Pai?" eu mostrei o visual das páginas e das capas. Nesta, divulgo a prévia do livro. São as primeiras páginas que foram publicadas no site Calaméo, veja:


O livro está disponível para compra desde o dia 08/08/2016 no site da editora:



Foi um dos presentes mais sugeridos neste Dia dos Pais e eu só tenho a agradecer por isso!

Por hoje é isso. Fique de olho para mais novidades.

Abraço.   

9 de agosto de 2016

O livro chegou!

Isto mesmo que você leu no título desta postagem: o livro "Por que, Pai?" já está comigo! Gostaria de dividir com vocês algumas fotos dele:







Tem mais uma novidade. A revista AnaMaria de 05 de agosto de 2016 elencou o livro como sugestão de presente para este Dia dos Pais. Ela o colocou como uma das primeiras sugestões, observe:



Esta é a capa da revista
Ah, tem outra. O livro não está mais em pré-venda. Agora você pode comprá-lo no site da editora, clicando aqui.

Agora a última: estou participando da 1ª Feira do Livro de Mogi Mirim e vendendo o livro por lá. Se você é da nossa região, apareça por lá nesta quarta, dia 10 de agosto ou sexta, dia 12 para trocarmos uma ideia e ver o livro. O evento ocorre no Centro Cultural de Mogi Mirim, situado na Avenida Santo Antônio, Centro, Mogi Mirim/ SP entre os dias 08/08/2016 a 13/08/2016 das 19h até as 22h.

Eu e o escritor Aluízio Mercado na Feira do Livro de Mogi Mirim




Abraço!

4 de agosto de 2016

Compre o livro


Você pode reservar agora o seu exemplar do livro "Por que, Pai?"e recebê-lo em sua casa. Não é o máximo? Clique no link a seguir:

José Henrique Oliveira do portal Piscitelli Entretenimentos divulgou que o livro "Por que, Pai?" de minha autoria, já está disponível para reserva. Veja a matéria:


Fique de olho, logo teremos mais novidades sobre "Por que, Pai?".
Abraço.  

1 de agosto de 2016

O Diário de Anne Frank


O 1 de agosto de 1944

O Diário de Anne Frank é um livro que reproduz as páginas do diário da adolescente judia Anne Frank, escrito enquanto ela e sua família se escondiam dos nazistas nos tempos da Segunda Guerra Mundial. A última anotação no diário foi feita em 1 de agosto de 1944, há exatos 72 anos. Provavelmente a última coisa de Anne escreveu na vida. Poderia imaginar que naquela oportunidade teria poucos meses de vida? Que passaria por todo aquele sofrimento que ouvia no rádio nas noites do Anexo Secreto? 

A jovem autora de "O Diário de Anne Frank" ganhou Kitty (o nome que deu ao diário) em seu aniversário de 13 anos. Pouco tempo depois ela e sua família tiveram que deixar a casa em que viviam para se esconder dos nazistas. O esconderijo vinha sendo preparado por Otto H. Frank, pai da autora, no local em que trabalhava. Anne o chamou de Anexo Secreto e fez uma minuciosa descrição das instalações assim que chegou ao lugar. Nas páginas do seu diário a adolescente relata os dias de confinamento na esperança de que a guerra terminasse e pudesse retomar a sua vida. Também é possível perceber a tensão causada pelo confinamento e a angústia de uma vida de espera. 

Mesmo com toda a adversidade daqueles dias, Anne Frank manteve-se otimista. Ocupou o seu tempo com atividades escolares e leitura. Relatou em seu diário a relação que desenvolveu com os outros ocupantes do Anexo Secreto. Além dos Frank (Anne, Margot, Otto e Edith), viviam no local a família Van Daan (Auguste, Heramanh e Peter) e o dentista Dussel. As brigas com a mãe, a admiração pelo pai, a amizade com a irmã e os atritos com os Van Daan e Dussel. No começo Anne não vê qualidades em Peter Van Daan, mas a solidão a faz enxergá-lo de outra maneira. Eles até chegam a esboçar um romance. A escritora amadurece muito por conta da experiência de viver escondida.

O livro é a prova de que todos podem ter histórias interessantes para contar. Anne Frank tinha receio de que o seu diário não fosse interessante, afinal quem gostaria de conhecer o relato de uma menina de 13 anos? Hoje sabe-se que o seu diário é um dos livros mais lidos no mundo e uma confissão fiel dos horrores causados pela guerra. Independente do próprio fim da autora, já nas páginas do seu diário nota-se o sofrimento psicológico; os planos para um futuro duvidoso. Tudo isso aliado a angústia de poder ser descoberto a qualquer momento. Neste 1 de agosto, sabe-se que tudo isso é história, que não houve futuro para aquela família. Os maiores temores se tornaram realidade e apenas o diário permaneceu.

Entretanto o sonho da pequena Anne que era de se tornar escritora, é uma realidade. Nas próprias páginas do seu diário ela faz planos de publicá-lo, tarefa que seu pai, único sobrevivente do Anexo Secreto, levou a cabo. 

Se usarmos a mesma imaginação que impulsionou a escritora a não perder as esperanças, ainda podemos resgatá-la do Anexo Secreto. Ela viverá naquelas páginas, intacta. Em suma, O Diário de Anne Frank é um livro triste pelo que não está escrito.  Na última vez que a autora escreveu em seu diário ela fazia uma reflexão sobre si e o que a vivência naquelas condições tinha lhe ensinado, sem saber que dali a três dias seria descoberta. A Leitura é algo que não se restringe ao que está escrito. Há mais. Por tudo isso é que a história de Anne é única e mágica. 

Fica a resenha e a dica.
Abraço.