21 de outubro de 2015

O futuro chegou (será?)


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Isso mesmo que você leu. O esperado dia que Marty McFly chegou com o DeLorean ao futuro finalmente chegou. Hoje é 21 de outubro de 2015 e desde as sete e meia da manhã o adolescente de 1985 apronta das suas em nosso tempo.  Há muitos outros personagens ficcionais que se deslocam no tempo e espaço, num reflexo fiel ao fascínio humano pelo Tempo.


 Duas máquinas do tempo, dois Doutores

Ir ao futuro, voltar ao passado, mudar acontecimentos, são desejos antigos dos seres humanos e tema de diversos estudos. Embora não se tenha evidências concretas de que tal “viagem” seja possível, a ficção traz uma reflexão curiosa. O futuro concebido pelos idealizadores de “De Volta para o Futuro” tem similaridade com o presente? Algumas coisas previstas, realmente ocorrem? Numa análise superficial é possível dizer que em alguns pontos o filme acertou em cheio, já em outros sucumbiu aos clichês do gênero (todo filme sobre o futuro que se preze deve ter carros voadores). Fato é que muito do sucesso atribuído ao filme vem desta obstinação do ser humano em dominar ou tentar dominar o tempo; antever acontecimentos. O que é uma tremenda bobagem.

Sejam legais uns com os outros!

Os filósofos já diziam: não existe futuro, assim como passado. O que temos é o presente. Quando nos deparamos com gravações antigas ou fotos não estamos vivendo o passado, mas fazendo do recordar o nosso presente. Em relação ao futuro acontece algo similar: não temos o amanhã, mas podemos esperar que o sol nasça no novo dia, que acordaremos vivos. Só teremos certeza dessas coisas quando as estivermos vivendo.

Esta é a “chave” para entender muitas coisas, como por exemplo a existência do racismo ou o desrespeito à mulher e ao homossexual. São posturas obsoletas que são “resgatas” por pessoas incapazes de viver o presente. Elas podem ir além e sem precisar de um DeLorean ou uma TARDIS para lançarem suas visões pretéritas ao futuro. Pobre McFly que ao chegar hoje de manhã ao futuro, percebeu que ele não é muito diferente de 1985.

Eu ainda prefiro a cabine telefônica do Bill e Ted.   


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