31 de janeiro de 2014

Como vemos o mundo?

Como percebemos as coisas à nossa volta sempre foi uma questão inquietante. Motivo de reflexão por parte de muitos filósofos, cientistas e leigos. Nossa percepção da realidade, das pessoas tem a ver com inúmeros fatores. Dentre eles, a nossa vivência e legado que os nossos pais nos passaram. Os sentidos; os estudos…

Além de perceber o mundo, é preciso relatá-lo. Você é capaz de fazê-lo? Se sim, sua opinião pende para o pessimismo? É um sentimento geral este de que as coisas estão erradas, embora não se saiba explicar bem isso. Alguma coisa, em algum lugar, está sendo feita de forma errada.

Como Vejo o Mundo de Albert Einstein

A questão motivou o mais célebre físico conhecido. Albert Einstein reuniu suas reflexões sobre o mundo e também os caminhos que o levaram a descobrir a Relatividade em um livro intitulado “Como Vejo o Mundo.” Nesta obra podemos ter os olhos de Einstein sobre assuntos que permeavam o seu tempo. Suas conclusões podem também ser úteis. Dentre elas destaco o seu conceito de Tribunal Global e a de Nação Geral. Comecemos por esta última.

Segundo o nobre físico, o que entendemos por nação é na verdade país. O sentimento patriota que é atinente às grandes potências mundiais é um câncer que deve ser extirpado do mundo. Não deveria haver o sentimento egoísta de um povo, se o mundo inteiro é formado de povos. Todos são iguais e formam um único povo: a Nação Geral.  A Nação Geral, por sua vez, deveria propagar a paz, respeitar as diferenças culturais e punir os criminosos. É neste ponto que entra o conceito de Tribunal Global.

Uma Justiça Universal, respeitada nos quatro cantos do mundo, sem fins políticos e sem vinculação patriota. O Juiz Justo; o Tribunal Supremo; a Bancada Sensata. Só assim, o homem encontraria a paz que almeja. Utópico demais para alguém que desmitificou o micromundo; que provou que a essência da vida não está no que podemos ver.

Einstein à parte, e você, o que pensa sobre isso?

Fica a reflexão…
Abraço.







27 de janeiro de 2014

Jogos Vorazes de Suzanne Collins

 

Jogos Vorazes

Um futuro não tão futuro assim

 

Jogos Vorazes da escritora Suzanne Collins é o primeiro de uma trilogia, que tem por objetivo mostrar um futuro possível para a nossa sociedade, no qual o espetáculo, a imagem, a fome são elementos principais. Bem pensado, a saga de Katniss coloca em xeque elementos já existentes hoje de um ponto de vista exagerado (ou não).

A história se passa no país fictício de nome Panem, nascido após a dissolução dos Estados Unidos da América. A nação é dividida em doze cidades/estados, chamadas de Distritos que contribuem para a Capital, o estado-chefe. As leis, os recursos partem de lá. Inclusive as punições. Anualmente, a Capital promove uma competição denominada “Jogos Vorazes” na qual vinte e quatro pessoas, duas de cada Distrito, os chamados Tributos, são colocados para tentarem sobreviver. O jogo acaba quando apenas um restar com vida.

Clichê á parte, nossa protagonista é a garota do Distrito Doze, Katniss, que tomou o lugar da irmã menor, escolhida para o jogo no mesmo estilo de Ikki e Shun em Cavaleiros do Zodíaco. Ela é durona, treinada na arte da caça, dada a necessidade. Uma menina que teve de crescer e assumir a chefia da família pela morte do pai e a loucura da mãe. A figura feminina é emblemática aqui…   

A coisa complica mesmo nos jogos, quando Katniss terá de superar Tributos bem treinados, mais fortes que ela. O seu distrito é sempre uma piada na competição e se depender do seu companheiro, as coisas vão continuar assim. Peeta, o rapaz do Distrito Doze é o filho do padeiro. É bondoso e nunca precisou caçar. Aliás, ele é totalmente contra a violência. Sua estratégia para se dar bem nos jogos é outra…

Falsidade e verdade se misturam na trama. A própria protagonista se confunde. As pessoas querem ver algo acontecer e o seu companheiro sabe bem como lidar com isso e ela, tão forte caçando, é totalmente desprotegida quando está lidando com gente. Pior mesmo é lidar com pessoas do que com animais… Nem mesmo seus sentimentos são coerentes. Numa crítica lúcida à juventude atual, Collins mostra que o jovem não sabe quem é nem o que sente. As imagens, os espetáculos são o inconsistente norte.

Embora quase nada seja original em Jogos Vorazes, sua autora é consciente. Big Brother Sangrento já foi há muito pensado, mas a dúvida, a confusão dos personagens tão visuais, é uma perspectiva interessante. Isso se observado do ponto de vista crítico. A história é bem escrita, apesar de se perder algumas vezes em futilidades, seja por conta da intenção de conceber uma obra cinematográfica, seja pela intenção de se aproximar de um público específico. Ainda me vem á mente a possibilidade de tal efeito ser proposital para criticar esta sociedade de cabelo arrumado e vestido deslumbrante, cuja aparência pesa mais que caráter. Prefiro isso…

Uma leitura rápida, de entretenimento, mas que pode nos fazer pensar. Discreta, quase imperceptível, a real mensagem fica, de algum modo. O suspense é trabalhado de outra forma: da dúvida. Quando terminamos de ler Jogos Vorazes, há mesmo o desejo de ler o segundo livro para esclarecer ou acompanhar o esclarecimento das dúvidas dos protagonistas e ver se eles têm salvação. Espero que sim e o mesmo vale para a nossa juventude.   

Fica a resenha e a dica!

Abraço. 

22 de janeiro de 2014

Rainha no Facebook

 

banner rainha2

 

Eis a nossa primeira postagem verdadeiramente nova! Na minha página do Facebook há conteúdo extra do livro Rainha. É possível nela, através do aplicativo “Trecho de Livro” ler os três primeiros capítulos do livro. O conteúdo está com visual moderno e original, veja lá:

https://www.facebook.com/PaulLaw13/app_203653563140368

Outra coisa é que através do Facebook é possível adquirir o livro! Não só Rainha, mas todos os que eu já publiquei e também os do autor amigo Fagner JB. Confira:

https://www.facebook.com/PaulLaw13/app_601399863209989

Bem legal, não é? Aproveito a oportunidade para renovar os meus votos de felicidade a todos os leitores e amigos. Continuamos juntos em 2014.

Abraço! 

15 de janeiro de 2014

Voltando a fita 2013, parte 2

 

Vamos continuar revendo o que aconteceu no blog em 2013? Em julho anunciamos que o autor Sidnei Salazar lançaria o livro “Ariosvaldo” e mostramos o Book trailer de Rainha. Também fizemos resenha de “A Dança do Universo” do Marcelo Gleiser, “Maldição” de Kamila Zöldyer e “O Oceano no Fim do Caminho” de Neil Gaiman. Saiu resenha de Rainha no blog Rabiscos e Fragmentos e começou a segunda temporada de Super Poderosa.

No mês de agosto fizemos resenha de Warld e os capítulos novos de Super Poderosa começaram a ser postados. Resenhamos “A Menina que Semeava”. Setembro foi o mês de resenharmos “Ariosvaldo” e “O Caçador de Pipas”. Continuamos com Super Poderosa e apresentamos o projeto Vivendo Escrevendo. Em outobro, por sua vez, Super Poderosa continuou a todo vapor. Resenhamos “Jogando Xadrez com os Anjos” da autora Fabiane Ribeiro.

Para novembro anunciamos o lançamento de “A Eva Mecânica e Outros Contos de Ginoides” do autor Daniel I. Dutra. Também fizemos resenha de “Diálogos Impossíveis” e de “Profecia”. Super Poderosa avançou para o ápice da temporada. Dezembro, por fim, falamos de “A Sociedade do Espetáculo” do autor  Mario Vargas Llosa e apresentamos um conto especial de natal que envolvia personagens dos livros Xeque-Mate e Rainha. Fezesman falou sobre futebol e ainda resenhamos “Filosofia em 60 segundos”

Este, em resumo, foi o nosso 2013. Como foi o seu? Espero que tenha sido especial. Desejo-lhe um ótimo 2014 e que mais e mais histórias possam ser contadas. Nos vemos em breve!

Grande abraço.

9 de janeiro de 2014

Voltando a fita 2013, parte 1

 

Olá, amigos leitores! Espero que tenham passado por um ótimo final de ano e que ainda estejam curtindo as férias. Como é de praxe aqui no blog, todo início de ano fazemos uma retrospectiva do que rolou no ano que terminou. Vamos ao nosso “Voltando a Fita 2013”!

Em janeiro de 2013, Fezesman publicou o seu artigo Cegos e fizemos comentário sobre o cordel “Silicone” da escritora Fátima Fílon. Foi neste mês que o livro Rainha foi anunciado junto com Warld de Fagner JB. Em fevereiro fizemos resenha de “O Turno da Noite vol.1” e falamos sobre os livros do autor Alec Silva que estavam no Amazon. Fizemos uma breve consideração sobre os livros Ester, Edissa e Estela.

Já em março falamos do projeto Brasil Literando, Memórias Postumas de Brás Cubas e apresentamos Raira Brenemberg, personagem do livro Rainha. Falamos também do livro “A Princesa da Terra” da escritora Stephane Lopes. No mês de abril continuamos apresentando personagens de Rainha, agora Rafaela Arantes Siqueira. Fezesman deu o ar da graça com o texto “Eu” e mostramos o protótipo do livro Rainha. Fizemos uma observação sobre Píramo e Tisbe.

Maio foi o mês de mostrar o trecho inicial de Rainha, de mostrar que o e-book do livro já estava disponível para ser adquirido por R$ 1,99 e apresentar o personagem Bruno Vieira Junior. Fizemos, ainda, resenha do livro “As 100 Melhores Histórias da Mitologia”. Junho foi o mês de lançamento de Rainha e também de Warld! Fezesman falou sobre os protestos no seu artigo: “Uma atitude muda, tudo muda”.   

E assim se passou meio ano! Na próxima postagem de “Voltando a Fita”, o resto de 2013. Aguardo vocês!

Abraço.