A condição de escritor nos possibilita contato com pessoas que comungam do mesmo ofício; que usam da criatividade para saciar anseios; sonhos. Este é o caso da escritora Kmila Zaoldyeck que junta do personagem vivo (imortal) por seu desejo, Phyreon Thrower, fez resenha da minha obra Xeque-Mate. Explicando melhor, o personagem dos livros da autora é parceiro dela em seu blog. Ele tem suas colunas e postagens, o que é muito criativo. Veja o espaço da escritora e confira com o tempo que a ocasião exige:
http://thundersempire.blogspot.com/
Eis o que ela e o imortal disseram sobre Xeque-Mate:
Resenha de Kmila Zaoldyeck
Quando eu li a sinopse, a primeira coisa que eu lembrei foi de “O Natal de Poirot”, da Agatha Christie, onde havia um velho que chamou todos os filhos de volta pro Natal e é assassinado.
Mas é claro que Xeque-Mate é diferente.
Os onze irmãos se reúnem e finalmente descobrem pra que foram arrancados de orfanatos e treinados para atividades específicas – desde assassinatos a manipulação subliminar via propaganda.
Lendo mais páginas (e mais e mais) eu lembrei de... Adivinhem? Code Geass! *olhos brilham* Isso porque o Pai, que é nosso velhinho cheio de boas intenções, usa seus filhos como peças de xadrez, assim como Lelouch. A diferença é que Lelouch se coloca como Rei, e o Pai tem outro Rei... Dentre outras coisas.
Assim como no Code Geass, há o elemento sobrenatural. No anime, ele é abordado muito, mas Lelouch não o usa deliberadamente, dando o merecido espaço para a estratégia, que é o que eu mais amo. Em Xeque-Mate o sobrenatural age junto com a estratégia, sem um sufocar o outro. Nada “apelão”.
Mas o que mais me prendeu no livro foi, com certeza, o conceito de bem e mal usado pelo Pai. Assim como Lelouch (de novo ¬¬), Pai é do tipo “os fins justificam os meios”. A intenção dele é nobre, mas seus métodos, nem tanto.
Já disse o quanto eu amo isso? Conceitos de bem e mal distorcidos e incertos. Vagos. O que é o bem? Para o Pai, o bem é o Xadrez, seu sistema. Pra você é o que? E pra mim? Isso varia muito e esse tipo de discussão me anima. *-*
Xeque-Mate é brilhante. A narrativa te prende, e não é um livro extenso e enjoativo. Há muita ação e você não para de ler enquanto não acabar, e ainda fica com depressão-pós-livro e querendo mais. Paul Law me surpreendeu! Sempre soube que ele era um ótimo escritor, e a certeza veio ao ler esta obra. Leitura recomendadíssima!
Resenha de Phyreon Thrower:
Caríssimos. A mortal pediu para que lesse o livro que ela ganhou e mais uma vez ficou pulando de alegria e me enchendo o saco e... Fui ler, por desistência. Ela disse que eu ia gostar.
Decerto, gostei.
O que temos é uma trama madura, adulta, policial. Temos pessoas, vidas. Vazias ou não. Temos um velho endinheirado que pegou umas crianças no orfanato e colocou um nome de peça de xadrez em cada um dos pivetes. Temos romances, temos ideologias.
O velho usa seus filhos como peças de xadrez, e o que surpreende é que nenhum deles se revoltou contra ele, exceto... Sem spoilers.
Bem, em si, a história é muito boa. Os conflitos, memórias e sangue (muito sangue, do jeito que eu gosto) se misturam muito bem.
É isso. Recomendo.
Sem mais.
Meus agradecimentos especiais à Kmila pelas palavras tão sinceras e positivas. Ao Imperador de Raython, meu agradecimento e também minha satisfação. Foi uma honra ter a atenção de figura tão imponente e importante. Devo tudo isso a Kmila.
Obrigado!
Resenhas originalmente postadas no blog da escritora Kmila Zaoldyeck:
26 de setembro de 2011
Xeque-Mate: resenha em dupla!
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Passei pra te deixar um abraço. Em meu nome e em nome de Flavia.
ResponderExcluirObrigado, Odele! A sua presença e a de Flavia são importantes demais para mim. Fiquei muito feliz com seu comentário.
ResponderExcluirabraço para você e Flavia.
Opa! Adoro tramas desse jeito! Meu colega Paul, pelo jeito, acertou em cheio! Parabéns pelo trabalho, e, desde já, pela bela história que desenvolveu!
ResponderExcluirObrigado, Fabiane!
ResponderExcluirEspero que parecie a leitura. Um abraço forte!